domingo, 16 de dezembro de 2012

Criminoso envolvido no assassinato do policial morto em Jequié



                                                             Railton, vulgo Quinho da Pedreira.

Este elemento participou do assalto no Posto de Combustíveis Borda da Mata na Avenida Cézar Borges em Jequié, no dia 15/12 deste ano, que culminou na morte do soldado Pm Eden Sanches. Este individuo encontra-se foragido e é perigoso.

 Por outro lado, a Polícia Militar (19º BPM) já capiturou alguns supeitos no envolvimento do crime, são eles:

Danilo Souza Alves (20), Claudio Santos Oliveira (22) e Romário Bispo Aleixo (18). Todos os suspeitos detidos são parceiros de crime do Aelson Correia Alves(17), tombado após ter disparado contra o Sd PM Eden.

Esses individuos já haviam dias atrás feito arrastões no postos de combustíveis da cidade, chegando a assaltar oito postos na mesma noite.

Essa onda de violência que vem atigindo não somente a cidade de Jequié, mas, todo o estado da Bahia, tem haver com a crescente das drogas no país. Sem contar com a falta de punidade aos bandidos, ficando assim, uma senssação de liberdade por parte dos criminosos. Contudo, o 19º BPM vem fazendo constantes operações policiais com intenção de diminuir a crimanalidade na cidade.

Soldado PM Eden Sanches morto em assalto


Ten- Cel PM Serpa relatou ao BJM os detalhes das mortes e lamenta a perda de um policial


Ten-Cel PM Serpa reforça a artilharia da pm em jequié


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Governo lança Operação Verão e anuncia reforço de duas aeronaves

Governador e secretário de Segurança participaram de cerimônia oficial. Esquema especial da Polícia Militar segue até 28 de fevereiro de 2013.

Do G1 BA

helicóptero (Foto: Raul Golinelli/Secom) 
Helicóptero será utilizado na Operação Verão da PM
(Foto: Raul Golinelli/Secom)
 
Um esquema de segurança especial lançado oficialmente na manhã desta sexta-feira (14) pela Polícia Militar da Bahia anunciou o efetivo de 20 mil policiais e bombeiros militares no policiamento do estado durante a alta estação. A solenidade de lançamento da “Operação Verão” foi realizada no Jardim dos Namorados, em Salvador, com a presença do governador Jaques Wagner e do secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa.

O objetivo é distribuir o efetivo em locais públicos, principalmente em espaços que têm grande concentração de turistas, além de rodovias estaduais. Na cerimônia, foram entregues duas aeronaves que devem reforçar as ações de segurança pública. A Operação Verão, que se inicia nesta sexta-feira, seguirá até o dia 28 de fevereiro de 2013.

O avião monomotor turbo hélice, modelo Grand Caravan, tem capacidade para 11 ocupantes e será empregado para transporte de tropa, operações policiais, aeromédicas, de salvamento e de defesa civil. O helicóptero adquirido é um bimotor médio, modelo EC 145, com capacidade para 11 ocupantes.
Segundo o governo, os policiais vão atuar em Salvador, Ilhéus, Itacaré, Valença, Morro de São Paulo, Mangue Seco, Conde, Cachoeira, Juazeiro, Praia do Forte, Lençóis, Rio de Contas, Bom Jesus da Lapa, Porto Seguro, Canavieiras, Alcobaça, Vila de Abrantes, dentre outras localidades.

Fonte: G1 Bahia.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Violência em Jequié, dois homicídios em 24 hs na cidade

Por volta das 02h50 da madrugada de domingo (09) a Central de Operações do 19° BPM registrou mais um assassinato em Jequié. O crime foi na  Rua José Rotandano, Bairro Jequiezinho, fundos da Igreja Batista Betel. Chegando ao local a Guarnição encontrou o corpo de um homem com ferimento por arma de fogo, sendo de imediato acionado uma equipe do SAMU que ao chegar no local constatou que o indivíduo  já estava morto. Agora subiu para 69, o número de pessoas mortas em Jequié vítimas da violência.

Os Policiais Militares isolaram o local até a chegada do Departamento de Polícia Técnica para fez o levantamento cadavérico.  JEAN SANTOS COSTA  tinha 25 anos de idade, sendo constatado pelos peritos que o indivíduo havia sido atingido com dois disparos de arma de fogo, um na cabeça e outro no lado direito do peito. Segundo relatos de populares, os disparos teriam sido efetuados por dois elementos em uma motocicleta de dados não anotados, que após o ato delituoso evadiram-se do local, sendo realizadas rondas em toda à área na tentativa de encontrar os autores do delito, porém, sem êxito.

OUTRO HOMICÍDIO ACONTECEU DOIS DIAS ANTES NA CIDADE.

O jovem Nilson Oliveira Bomfim foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta feira (07). O crime aconteceu por volta das 2 horas da manhã na área do Posto de Combustíveis Jaguar, Centro de Jequié. Segundo testemunhas, elementos não identificados atiraram pelo menos 3 vezes contra Nilson, que não resistiu e morreu na hora. Nilson tinha 23 anos de idade e morava na localidade do Brinco de Ouro, bairro Jequiezinho. Os tiros acertaram as costas de Nilson, que parece ter tentado fugir dos assassinos. Agora sobe para 68 o número de pessoas mortas vítimas da violência em Jequié, só esse ano.


Mais dois assassinatos em Jequié.


Duas pessoas foram executadas em Jequié na quarta feira (12), com isso subiu para 71 mortos vítimas da violência na cidade só esse ano. A primeira execução ocorreu no Conjunto Brasil Novo, por volta das 20 horas, bairro Jequiezinho. Segundo a Polícia Militar, dois elementos a bordo de uma moto modelo Bros, cor vermelha, assassinaram Cléber Silva Santana, 20 anos de idade. O SAMU tentou prestar os primeiros socorros e mesmo assim Cléber não resistiu e morreu. Os motivos do crime são desconhecidos.
Por volta das 0h33mn a Polícia Militar foi mais uma vez informada que outra pessoa foi executada na cidade, dessa vez o crime ocorreu na Av. Ulisses Coelho Lima – bairro KM 03. ROSENILDO PEREIRA DOS SANTOS, 37 anos, conhecido na comunidade como NENZÃO, foi executado com três tiros na cabeça.

A reportagem do BJM foi informada por populares que a cerca de 8 dias atrás Nenzão teria se desentendido com um elemento que estava dentro de seu Bar (Bar do Nenzão), na saída o elemento teria feito ameaças de morte. Ontem a noite Nenzão fechou seu Bar e foi para outro Bar tomar uma cerveja e conversar com amigos, quando o suspeito chegou e houve bate boca entre eles, o elemento teria sacado o revolver atirou a queima roupa. O autor do crime mora próximo a casa de Nenzão e após o assassinato fugiu.

Nenzão deixou uma esposa e dois filhos. Por ironia do destino em fevereiro de 1992 o pai de Nezão foi assassinado dentro da mercearia, onde hoje funciona o Bar. Até hoje não se sabe quem matou o pai dele. Triste sina dessa família que agora convive mais uma vez com um crime de assassinato em seu seio.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Operação Presença do 19º BPM deixa dúvidas na população de Jequié.



Desde que o Ten. Cel. Valci Gois Serpa de Oliveira assumiu o comando do 19º BPM em junho de 2012 foram notórias as mudanças operacionais, principalmente às ações relacionadas ao posicionamento das viaturas na cidade de Jequié. Batizada de OPERAÇÃO PRESENÇA, a iniciativa objetiva adequar o posicionamento dos veículos em locais estratégicos, e em horários pré-definidos, viabilizando o impacto visual do policiamento ostensivo, garantindo a segurança da população.
O artigo 144 da Constituição Federal diz que: A missão primordial da PM é o policiamento ostensivo fardado, visando, a prevenção de delitos. Dentro do aspecto legal e doutrinário, a Operação vem cumprindo com muita eficiência o seu propósito. “A Operação Presença é o perfeito alinhamento das ações da Polícia Militar com a sua verdadeira missão constitucional”, enfatiza o Ten. Cel. Serpa.
Na última reunião de monitoramento de rotina com os oficiais, o Ten. Cel Serpa motivou os seus comandados a agir com maior rigor e controle sobre as ações que fazem parte da operação, principalmente, na instrução contínua dos policiais. Estas ações de mobilização e integração de equipes visam melhorar a postura da tropa e o atendimento ao público. “A Operação Presença será implantada em outras 12 cidades que fazem parte do organograma do 19º BPM”, finalizou o comandante Serpa. Fonte: ASCOM 19°BPM.
Tudo bem que esta operação batizada de "Operação Presença", tenha surtido efeito para o comando do 19º BPM. Porém, o que se ouve pela periferia é outra coisa, muitas pessoas reclamando a falta de viaturas fazendo a tradicional ronda nos bairros, principalmente em horário de grande movimento na cidade. 
Eta operação no meu entendimento serve para satisfazer uma parte da população, aqueles que trabalham, possuem comércio ou moram no centro da cidade, pois, esses podem se sentirem seguros em observarem grande número de viaturas paradas em pontos estratégicos, dando-lhes uma sensação de segurança. Agora, os bairros ficam sem as rondas, diminui o policiamento ostensivo motorizado, em que, pode minimizar as ocorrências nos bairros mais distantes da cidade.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Polícia divulga fotos dos envolvidos no assassinato do Soldado Jurandy


Damião, Caíque, Iago, Lau, Miau e Renato, mortos em confrontos com policiais
Ainda com dois elementos foragidos as polícias Militar e Civil   em Jequié consideram elucidado o crime ocorrido na noite de domingo (26), que teve como vítima o soldado da Polícia Militar e candidato a vereador Jurandy Santos Oliveira. Durante o período de investigação, seis integrantes do grupo que participou do crime, foram mortos em confrontos com os policiais.
Lucas está preso

Dois outros – Lucas Matos de Almeida, 21 anos, o “Lukinha” e Michel Xavier Paixão, estão presos e confirmaram em depoimentos as suas  participações no homicídio, contando em detalhes o desenrolar dos fatos até a execução do soldado PM. Na quarta-feira (28) estiveram em Jequié o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, Coronel Alfredo Braga Castro acompanhado do delegado chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge, que estiveram reunidos na sede do 19º Batalhão de Polícia Militar com autoridades, representantes da sociedade organizada e da família da vítima. Na oportunidade eles ouviram detalhes da ação  pelo  comandante do Policiamento Regional Sul Coronel PM  Reis e do tenente coronel Serpa comandante da unidade militar de Jequié. O coronel Castro revelou que veio a Jequié por recomendação do governador Jaques Wagner com o objetivo de restabelecer a tranqüilidade à comunidade jequieense.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Sepultamento do Soldado PM Jurandy Oliveira

 
                      

O sepultamento do Sd PM Jurandy Oliveira, 43 anos, torturado e assassinado por um grupo de seis assaltantes comoveu a população jequieense na manhã de terça-feira (28), no cortejo da Igreja Batista Sião (próxima ao Viveiro) até o Cemitério São João Batista.  A urna funerária foi conduzida  em um caminhão do 8º Grupamento de Bombeiros, acompanhado por viaturas das polícias militar e civil. Em frente ao cemitério um grupo de policiais prestou uma homenagem com uma sequência de três disparos de fuzis utilizando balas de festim. Um helicóptero da PM vindo de Salvador sobrevoou a área durante todo o cortejo fúnebre. O Coronel PM Reis, comandante do Policiamento Regional Sul, representou o Comandante Geral da Corporação, ao lado do tenente coronel Serpa, comandante do 19º Batalhão PM de Jequié. Aproximadamente duas mil pessoas acompanharam o cortejo com centenas de veículos ocasionando  uma grande lentidão no trânsito  no centro da cidade até a região onde o cemitério está localizado, no bairro da Caixa d’Água. Familiares, amigos, políticos e militantes de todos os partidos estiveram presentes e um clima de grande comoção dominou o ambiente.  As pessoas presentes em suas conversas buscavam explicações para o grau de perversidade que culminou com a execução do militar, cujo corpo foi encontrado na manhã de segunda-feira (27), em um terreno às margens da Avenida Deputado Luiz Eduardo Magalhães, o anel rodoviário de Jequié.





sexta-feira, 24 de agosto de 2012

AÇÃO POLICIAL: Eleições 2012 em Jequié/Corrida á Câmara Municipal...

AÇÃO POLICIAL: Eleições 2012 em Jequié/Corrida á Câmara Municipal...: Adicionar legenda  Começou a corrida para ocupar umas das 19 cadeiras da Câmara de vereadores da cidade de Jequié/Bahia. São vários o...

Eleições 2012 em Jequié/Corrida á Câmara Municipal!


Adicionar legenda
 Começou a corrida para ocupar umas das 19 cadeiras da Câmara de vereadores da cidade de Jequié/Bahia. São vários os nomes que despontam como alternativas para concorrer a umas das 19 vagas para vereador, alguns nomes já se destacam no cenário eleitoral deste ano. E um dos nomes apontado para alcançar uma das cadeiras é o nome de Jurandy Oliveira do PT, que vem desde 2010 realizando um trabalho constante junto a população de baírros da cidade, bem como, em distritos do município de Jequié, em destaque no Rio Preto do Costa e em Florestal, onde, o número de eleitorado é grande. Jurandy Oliveira possue vasta experiência na política, obtendo um excelente trabalho com o Deputado Estadual Isaac Cunha do prórpio PT.

Jurandy Oliveira se destaca como o bom nome para ocupar umas das cadeiras na Câmara Municipal de Jequié, pelo seu trabalho atuante e comprometido com o povo, fato comprovado por quem conhece o seu trabalho e acompanha ele desde a época de Isaac Cunha nas campanhas para Deputado Estadual, quanto para Prefeito de Jequié.

O compromisso de Jurandy será com o povo jequieense, com um trabalho voltado para ações sociais do município, valorização do povo dos distritos e de baírros periféricos da cidade, onde, os projetos do poder público municipal não chegam.

Jurandy Oliveira  é 13300 PT






Tenente da PM é condenado a 2 anos em regime aberto por morte de perito

Julgamento aconteceu nesta quarta-feira na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Perito da Polícia Civil foi assassinado durante abordagem da PM em 2009.

Do G1 BA

Um tenente da Polícia Militar foi condenado a dois anos em regime aberto em julgamento ocorrido nesta quarta-feira (22), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O PM é considerado o autor dos disparos que levaram à morte o perito da Polícia Civil, Hilton Rivas Júnior, 25 anos, em julho de 2009. O perito foi atingido por três tiros na região do tórax. O júri foi iniciado às 8h30 e terminou por volta das 19h30.

O assassinato aconteceu durante uma abordagem do 18º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, próximo ao Pelourinho, região do Centro Histórico. Na época, o perito foi afastado da função, cumprindo medida administrativa. Segundo testemunhas, a vítima estava com amigos, quando foi abordado pelo grupo da PM.

A Polícia Civil disse, na época, que o perito se identificou aos policiais, mas um dos PMs sacou a arma e atirou nele. Já o advogado do tenente da PM, Divaldo Amaral, afirmou ao G1 na ocasião que o suspeito disse que, durante a abordagem policial, o perito apontou sua arma para o tenente e o mesmo reagiu em . Segundo a polícia, essa informação também consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), e que confirmam que o tenente suspeito agiu em legítima defesa.

Fonte: G1 Bahia.

Justiça proíbe Planserv de limitar atendimento de servidores baianos

23/08/2012 18h07 - Atualizado em 23/08/2012 18h07

Decisão foi tomada na quarta-feira (22) por conjunto de desembargadores.

Procuradoria Geral do Estado afirma que vai recorrer da decisão.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) derrubou o 1º e o 2º artigos da lei estadual que regulamenta o Plano de Saúde dos Servidores Públicos do Estado (Planserv), de número 12.351/2011, em decisão tomada na quarta-feira (22).

Os magistrados afirmam que os artigos limitam o atendimento médico do segurado, como consultas e procedimentos, segundo o TJ-BA. O órgão afirma que o plano não pode cobrar coparticipação dos servidores. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) afirma que vai recorrer da decisão.

Os desembargadores julgaram inconstitucional o artigo que limitava o número de atendimentos em emergências e consideraram que a coparticipação, cobrança de parte do valor da consulta ou exame, precisa ser considerada segundo os direitos adquiridos de cada segurado, informa o TJ-BA.

Em nota, a PGE afirma que "a legislação estadual está de acordo com a Constituição do Estado da Bahia e e teve como objetivo, após estudos contábeis e econômico-financeiros, manter a viabilidade econômica do Planserv", informa em nota.

A PGE acrescenta que as mudanças feitas no ano passado foram na natureza jurídica do contrato, que alterou a forma para coparticipação e, nesse processo, foram estabelecidos "limites razoáveis de atendimento, consultas e exames, definidos na lei estadual". A Procuradoria afirma ainda que, com as alterações na lei, não houve a intenção de restringir o atendimento dos serviços de saúde ao público.

Fonte: G1 Bahia.

 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

NOVO COMANDANTE DO 19º BPM É EMPOSSADO EM JEQUIÉ




 Tenente PM Coronel Valcí Góes Serpa de Oliveira, assumiu na manhã de quinta-feira (21), o Comando do 19º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Jequié, em ato presidido pelo Coronel PM Gilson Santiago Messias, que representou o Comando Geral da corporação.  O Tenente Coronel Elenilson Santos Silva, substituído do cargo, disse em seu discurso de despedida que estaria enfrentando o novo desafio em sua carreira militar, “nossas missões são temporárias, enfatizou antes de reconhecer o esforço do governador Jaques Wagner, do Secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa e do Comandante Geral da PM, Coronel PM Alfredo  Braga de Castro, na capacitação e investimento no setor de segurança pública.



Agradeceu aos seus ex-subordinados e a sociedade jequieense pelo apoio recebido durante sua administração, iniciada em abril de 2010. Na ordem do dia da cerimônia foi lida uma mensagem de agradecimento assinada pelo Coronel PM Antonio Jorge Barbosa Reis, em nome da corporação pelo trabalho realizado pelo Tenente Coronel Elenilson à frente do 19º BPM. O novo Comandante da unidade, Tenente Coronel Serpa é natural de Salvador, tendo exercido atividades de comando em unidades militares de Itamaraju e Porto Seguro, no Pelotão da Polícia Rodoviária Estadual em Itabuna e, mais recentemente,  na 8ª Cia Independente de Itapetinga. –  Por Wilson Novaes.


Espera-se que, com o novo comandante do 19º BPM venha haver mais valorização do público interno da unidade. Pois, o que se via no comando anterior era uma falta de respeito aos direitos dos policiais militares, refiro-me, em especial aos praças. Uma vez que, foi tirado o direito de permultas de serviço, permitindo somente uma por mês, dificultado assim áqueles que precisam folgar no dia de serviço para estudar ou fazer outros assuntos particulares. Contudo, o comando alegava que não era permitido mais de uma permulta, pois, policiais iriam praticar crimes nesta folga. Uma frase bem típica de quem não está preparado para enfrentar um comando de BTL.
Outros fatores contribuíram para o desagrado por parte do efetivo, são os casos de perseguição aos praças, devido, o movimento reivindicatório por melhores salários, o caso do Sgt PM Andrade que repercutiu negativamente e alguns casos de assédio moral praticados por uma minoria de oficiais. São obrigações de um comandante de unidade da PM, combater esses tipos de abusos e deve acima de tudo, prevalecer a união entre todos, independente de patente, valorizar todo o efetivo com políticas voltadas para o capital humano interno, motivando a tropa, enfim, fazer com que todos estejam ao seu lado, tanto os militares quanto a sociedade em geral.

Que prevaleça a Justiça, a União, a Paz, a Alegria e que a tropa volte a Sorrir...

Seja bem vindo Ten-Cel Serpa ao 19º BPM!

terça-feira, 5 de junho de 2012

STF reconhece direito de policiais militares se aposentarem com 25 anos de serviço


Todos os policiais e bombeiros  militares conquistaram o direito de se aposentarem, com proventos integrais, aos 25 anos de serviços prestados à Polícia Militar. Esse é o novo entendimento dos Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça de São Paulo. Tais entendimentos foram emitidos em sede de Mandado de Injunção, que é uma ação movida quando não existe uma lei que trate de algum direito constitucional.

De fato, a aposentadoria especial por periculosidade está prevista no Art. 40, § 4º da Constituição Federal de 1988, e até o presente momento em São Paulo, o Governo do Estado nada fez para editar lei que regulamente tal direito. Dessa forma, os Desembargadores reconheceram que a atividade policial militar é de fato de alta periculosidade, e por isso, determinaram que a lei aplicável ao Regime Geral de Previdência (Lei 8213) seja agora aplicável ao policial militar, em face da demora do legislador paulista. Com isso, os Tribunais demonstram cada vez mais a nova visão no sentido de que cabe ao Poder judiciário legislar positivamente, em face da demora do Poder Legislativo, considerando o interesse público.

O melhor de tudo é que Judicário reconheceu que tais decisões são "erga omnes", ou seja, se aplicam a todos os demais integrantes da carreira policial (civil ou militar), e tal aposentadoria DEVE SER REQUERIDA NA VIA ADMINISTRATIVA AO COMANDANTE IMEDIATAMENTE SUPERIOR, requerimento este que não pode ser negado, pois do contrário, haverá flagrante desobediência à ordem judicial da via madamental.

Esperamos agora que as instituições viabilizem o mais rápido possível a concretização de tais direitos, de forma que o policiais militares, bombeiros e policias civis rapidamente concretizem seus direitos de aposentadoria (sem óbces administrativos). Com isso, vê-se que o Poder Judiciário concedeu uma grande valorização da carreira policial, que de fato, é altamente periculosa. A decisão está no acórdão 990100375334 do TJSP.  

Mandado de Injunção é uma ação movida quando não existe uma Lei que trate de algum Direito Constitucional, pela morosidade de ser criada uma Lei com referência ao Artigo 40 § 4º da Constituição Federal de 1988, como o Governo não fez nada para editar Lei que regulamentasse tal direito. Desta forma os desembargadores reconheceram que a atividade é de fato de alta periculosidade e por isso, determinaram que a Lei aplicável ao regime geral de Previdência (Lei 8.213) seja agora aplicável ao Policial Militar em face da demora do Legislador. Com isso, os tribunais demonstraram a nova visão no sentido de que cabe ao Judiciário Legislar positivamente, em face da demora do Poder Legislativo considerando o interesse público. O bom de tudo isto é que o Poder Judiciário reconheceu que tais decisões se aplicam a todas as demais carreiras Policiais (Civil ou Militar). Tal aposentadoria deve ser deixado bem claro que não é compulsória deve ser requerida na via administrativa ao Comandante imediatamente superior. Esperamos agora que as Instituições viabilizem o mais rápido possível a concretização de tais direitos, de forma que os Policiais tenham seus direitos de aposentadoria e festejem esta nova conquista. Que o entendimento e o bom senso tragam pelo menos a esperança de que tal decisão seja cumprida em todos os estados brasileiros, afinal a decisão é erga omnes, como não sou muito chegado ao latim, explico-me dizendo, que é um ato, lei ou decisão que a todos obriga ou sobre todos tem efeito.
Antônio Carlos dos Santos é Bacharel em Comunicação Social, Especialista em Violência, Criminalidade e Políticas Públicas pela Ufs e acadêmico de Direito. Contato: antoniocarlos@universopolitico.com

Fonte: Universo Político.

ASSÉDIO MORAL, O PACTO DO MAL


O mal escondido por trás do Comando do Chefe...


Mesmo há pouco tempo na empresa, Isabella Serra já era uma das funcionárias de maior destaque. Não demorou muito para virem os comentários maldosos por parte dos colegas e até da própria chefe. Piadas de mau gosto, ofensas pessoais, humilhação e o isolamento do grupo contribuíram para o relacionamento dentro da empresa ficar cada vez mais difícil. Esse tipo de situação pode ser identificada como assédio moral, muito mais freqüente do que se imagina nos ambientes de trabalho.


Também chamado de violência moral, isso não é fato novo. Digamos que é tão antigo quanto o próprio trabalho. Pode-se definir assédio moral como a exposição do trabalhador a situações constrangedoras e de humilhação, ocorridas repetidas vezes durante a jornada de trabalho. São mais comuns em relações entre chefe e empregado, mas podem acontecer, também, entre colegas que possuem a mesma função.


“Dentro das empresas o assédio moral ainda não está sendo muito discutido. É uma palavra que a grande maioria das pessoas não conhece.”

Perceber quando uma situação é assédio moral não é tão difícil. Gestos e condutas abusivas, risinhos pelos cantos, não cumprimentar, oferecer tarefas sem sentido ou sem utilidade, tornar público algo íntimo de alguém do trabalho e a ridicularização são as atitudes mais comuns desse tipo de comportamento. Quando as mulheres sofrem o assédio, a intimidação acontece proibindo sua fala, fazendo comentários sobre a aparência e, acreditem, até controlando o tempo que passa no banheiro. Já com os homens, os comentários sobre sua virilidade são os mais comuns.


Diante disso, o clima do ambiente de trabalho não fica nada bem. Começando pela "vítima", que fica isolada dos colegas, com baixa auto-estima e desestimulada. Em casa, as relações pessoais ou afetivas ficam perturbadas e o profissional apresenta, até, riscos de saúde. Dentro da empresa, os colegas costumam instaurar o chamado "pacto da tolerân-cia e do silêncio": enquanto o colega sofre do assédio, os outros funcioná-rios não interferem, muitas vezes por medo de perder o emprego ou de se verem na mesma situação.


A demissão forçada acaba sendo a forma mais utilizada para fugir do mal-estar e reestabelecer qualidade de vida. "Infelizmente, a pressão é muito grande. Como continuar a trabalhar num local em que você está sendo colocado pra escanteio?" É o que afirma a psicóloga organizacional. Para ela, provar o que acontece acaba sendo uma tarefa quase impossível. "As pessoas sabem que o assédio existe, mas é muito velado. Você não briga, não agride fisicamente, mas há um posicionamento que deixa a pessoa sem saída. Fica a sua palavra contra a de alguém que tem o poder maior que o seu, seja de influência ou de hierarquia."


A psicóloga afirma, ainda, que a causa principal do assédio moral é a competitividade, muitas vezes estimulada pela própria empresa. "A tendência natural das pessoas é de buscar o poder. E nas empresas esses valores estão muito arraigados. A própria diretoria pode comungar com o que acontece."


Mesmo estando presente há muito tempo nas relações de trabalho, poucos conhecem. "É uma discussão bastante nova. Dentro das empresas o assédio moral ainda não está sendo muito discutido. É uma palavra que a grande maioria das pessoas não conhece. Precisamos discutir mais esse assunto com a sociedade, para que seja possível tomar uma postura diante dessa situação."


VÍTIMA DEVE
DENUNCIAR O FATO

Para não pedir demissão, a vítima de assédio moral tem outras alternativas. Uma delas é denunciar o fato ao Ministério Público do Trabalho. O procurador do Ministério e coordenador da Coordenadoria Regional de Promoção de Igualdade, Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho, Nicodemos Fabrício Maia, recomenda que a vítima recorra a esse recurso o quanto antes.


Para isso, é preciso atentar para alguns detalhes. O primeiro deles é anotar, detalhadamente, as humilhações sofridas - dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam e conteúdo da conversa. Depois disso, continua ele, vítima deve evitar conversar com o agressor sem testemunhas por perto. A vítima também pode solicitar, por escrito, explicações por parte do agressor, através do Departamento Pessoal ou de Recursos Humanos da empresa.


Outra providência importante é comunicar e buscar apoio do sindicato. "A participação do sindicato é importante, principalmente, para identificar as denúncias realmente profissionais e não apenas de cunho retaliativo", afirma Maia. Além disso, ele conta que o apoio dos colegas de trabalho e dos amigos e familiares são fundamentais para dar visibilidade ao fato.
Em caso de constatação, esse tipo de denúncia pode acarretar desde uma notificação à empresa até o pagamento de uma indenização por danos morais. O processo é mantido em sigilo e todas as informações são verificadas.


SINTOMAS DO ASSÉDIO MORAL
Sintomas Mulheres % Homens %
Crises de choro 100 0
Dores generalizadas 80 80
Palpitações, tremores 80 40
Sentimento de inutilidade 72 40
Insônia ou sonolência excessiva 69,6 63,6
Depressão 60 70
Diminuição da libido 60 15
Sede de vingança 50 100
Aumento da pressão arterial 40 51,6
Dor de cabeça 40 33,2
Distúrbios digestivos 40 15
Tonturas 22,3 3,2
Idéia de suicídio 16,2 100
Falta de apetite 13,6 2,1
Falta de ar 10 30
Passa a beber 5 63
Tentativa de suicídio - 18,3




O QUE ACONTECE NOS ESPAÇOS DE HUMILHAÇÃO


Nas                                                               empresas 
                                                                
– Estimular a competitividade e individualismo
– Ameaçar os sindicalizados
– Impedir o uso do telefone em casos de urgência
– Reduzir o horário e restringir o local das refeições
– Discriminar pelo sexo
– Impedir que as mulheres engravidem
– Adverter em conseqüência de atestado médico
 

No                                                           tratamento com o funcionário
 
– Ameaçar constantemente de demissão
– Dar ordens confusas e contraditórias, desestabilizando o trabalhador
– Sobrecarregar de trabalho

– Negar informações importantes para a realização da tarefa
– Desmoralizar publicamente
– Conversar paralelamente e a distância
– Não cumprimentar ou ignorar sua presença
– Desqualificar seu trabalho
– Sugerir que peça demissão
– Divulgar boatos sobre seu caráter e moral
– Impedi-lo(a) de questionar
– Ridicularizá-lo(a) por sofrer de alguma doença
– Tratá-lo(a) como criança
– Menosprezar seu sofrimento
                   


Fonte: O Povo.

sábado, 2 de junho de 2012

Assédio Moral

Assédio Moral
Após a leitura da dissertação de mestrado do Capitão da PMBA Valmir Farias Martins, com o título “O papel da cultura organizacional ‘Milícia de Bravos’ na ocorrência do Assédio Moral – um estudo na Polícia Militar da Bahia“, passei a refletir sobre tal pesquisa de tal forma que resolvi compartilhá-la com os leitores deste renomado blog, ao mesmo tempo em que convido a todos a lerem a dissertação na íntegra. Outro oficial que trata muito bem do tema é o Cap. PM Paiva, na Monografia de Especialozaão pela Fundação Visconde de Cairu (2004) “Assédio moral na PMBA”. Não pretendo fazer um resumo desta dissertação, mas pretendo trazer a discussão pra os leitores do Abordagem Policial por acreditar que se trata de um tema do cotidiano policial militar pouco discutido e pouco conhecido. O foco deste texto é a informação e a divulgação do tema, de forma simples e pouco formal para que o alcance seja o maior possível. Indicarei a legislação e autores que tratam do tema para que os interessados possam pesquisar e compartilhar, através de opiniões e textos, de suas pesquisas e dúvidas.


Acredito que apenas algumas pessoas já ouviram falar de Assédio Moral, já que o tema é relativamente novo. Vem sendo estudado, no Brasil, a cerca de mais ou menos dez anos. É tão recente que o termo é desconhecido por muitos, sendo o termo “Assédio Sexual” o mais conhecido e divulgado. Este é uma das modalidades de Assédio Moral, por representar uma conquista das mulheres nas relações de trabalho.


Na contemporaneidade, as relações de trabalho estão mais acirradas e as exigências profissionais estão cada vez mais especializadas. Neste contexto, a globalização surge como alavancadora de novos modelos e padrões nas relações de trabalho. No Brasil, a contribuição de modelos internacionais é fundamental para que se desenvolvam novos padrões éticos nas relações de trabalho. A partir de convenções internacionais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, dentre outras, no Brasil, empresas e instituições públicas e privadas têm aprimorado seus códigos e as casas legislativas têm editado leis que regulamentam o tema. Portanto, existe uma percepção mundial de que o Assédio Moral representa um risco pouco evidente, porém concreto, que desequilibra relações de trabalho, promove a degradação dessas relações e que contribui para o aumento das despesas públicas e privadas com o sistema de saúde e de seguridade social.


Por se tratar de um termo relativamente recente, sua definição ainda não é muito precisa, variando um pouco entre os autores. Segundo Margarida Barreto, é “a exposição prolongada e repetitiva a condições de trabalho que, deliberadamente, vão sendo degradadas. Surge e se propaga em relações hierárquicas assimétricas, desumanas e sem ética, marcada pelo abuso de poder e manipulações perversas. Assim, pode-se perceber que o Assédio Moral está bem perto. Acredito que, se não fomos vítimas de algumas das situações descritas acima, pelo menos ouvimos alguém contar um caso pessoal que retratasse um Assédio Moral sofrido. Mas não é somente isso, qualquer tipo de ação (perseguição, humilhação repetitiva, exposição negativa ou sobrecarga de trabalho) no sentido de colocar o profissional em situação vexatória, constrangedora ou que atinjam a sua dignidade, sua identidade e suas relações afetivo-emocionais, também representam formas de Assédio Moral.


Assédio Moral

  Além da falta de informação, a cultura organizacional implantada nas empresas e instituições estatais favorecem o Assédio Moral, uma vez que alimentam o imaginário do trabalhador com a idéia de que gritos, maus tratos, cerceamento de direitos e exigências abusivas são normais. Tais situações passam a fazer parte de uma cultura que é passada dos profissionais mais experientes para os mais novos, a uniformização do comportamento no ambiente de trabalho é vista como um valor que deve ser defendido pelos profissionais mais experientes. Pois, para manter um bom relacionamento com colegas e superiores, evitando “desgastes desnecessários”, aceitam tais situações e acabam por repreender e “alertar” aqueles que fazem o contrário. 


O jargão “O prego que aparece toma a martelada” ilustra algumas dessas situações. O resultado disto é a insatisfação profissional, o desenvolvimento de doenças psicofísicas, o suicídio, a inibição profissional, etc.


 O Assédio Moral pode ser praticado nas seguintes modalidades: a vertical, que está relacionada a práticas envolvendo superior e subordinado e o inverso, devido ao cargo e a função, e a horizontal, que ocorre entre pares. O assédio que vem da hierarquia superior pode ser classificado em perverso, quando praticado com o objetivo de eliminação do outro ou da valorização do próprio poder; estratégico, que se destina a forçar o empregado a pedir contas, e institucional, que é um instrumento de gestão do conjunto pessoal. O que define o assediador é a má utilização do seu poder e prestígio sobre os demais profissionais. O Assédio Moral é difícil de ser comprovado, por necessitar de testemunhas, por ocorrer de forma discreta, por não ser um crime tipificado, ainda, e por ser visto com normalidade por muitos.


Normalmente, a vítima de tal situação é acometida de palpitações, de extremo cansaço, de ansiedade, de irritabilidade, de problemas digestivos, de crises de choro, de insônia, de dores de cabeça, de dores generalizadas e mal-estar. Em situações mais graves, pode incidir hipertensão, depressão, alcoolismo e tentativa de suicídio.


As mulheres são historicamente as maiores vítimas de assédio, tanto por questões culturais quanto por questões sociais. O machismo determinou por muitos anos o lugar da mulher na sociedade, o que, apesar da evolução das relações de trabalho, não impediu que as mesmas ampliassem com dificuldades sua participação e contribuição como mão de obra qualificada no mercado de trabalho contemporâneo. Como já foi dito, devido à luta dos movimentos feministas e de parlamentares. O Assedio Sexual foi tipificado no Código Penal. Assim, o Assédio Sexual é manifestado da seguinte forma: o assediador faz promessas de promoção, convites, cantadas, e propostas diversas com orientações sexuais. A rejeição desse assédio provoca a ira do assediador, que passa a perseguir e a discriminar a profissional no grupo.


A falta de tipificação faz com que as vítimas recorram a legislações esparsas, como: o Código Civil, o Código Penal e os Regulamentos de Conduta e os Códigos de Ética Profissional. O que dificulta um pouco a argumentação de defesa do assediado. A Constituição, em seu Art. 5º, inciso V, prevê indenização por dano moral, material ou à imagem.


Acredito ter alcançado meu objetivo: fornecer mais dados à discussão. Não fiz citações de alguns fragmentos transcritos porque o texto completo está à disposição de todos. Não sou um pesquisador do tema. Espero estar continuando esta conversa falando especificamente do assédio moral na PMBA. Para maiores informações acessem o site www.assediomoral.org.

Autor:
  
 *Arlindo Junior é aluno-a-oficial da Polícia Militar da Bahia, atualmente cursando o 2º ano do Curso de Formação de Oficiais.


Extraído do Blog: Abordagem Policial.

Conselho da ONU sugere fim da Polícia Militar no Brasil

Recomendação foi apresentada pela Dinamarca em sabatina sobre a situação dos direitos humanos no Brasil

30 de maio de 2012 | 17h 27
 Abolir a Polícia Militar, acusada de execuções sumárias e de violações. A recomendação foi apresentada pela Dinamarca e faz parte das sugestões apresentadas pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU ao Brasil, no marco da sabatina realizada sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, na semana passada. Nesta terça-feira, 30, nas conclusões dos trabalhos, a sugestão de acabar com a força policial foi incluída no texto.

No total, a sabatina do Brasil resultou em 170 recomendações ao País sobre como superar as violações de direitos humanos, numa clara demonstração de que, apesar de certos avanços, a situação social, econômica e de igualdade ainda é preocupante.

Mas o governo preferiu não dizer ontem quais das 170 recomendações aceitará aplicar - um direito que tem - e pediu até setembro para que se estude cada uma das sugestões. A delegação brasileira na sabatina, porém, foi uma das mais numerosas que a ONU já recebeu neste ano, com 36 integrantes. Em 2012, só a sabatina do Bahrein, país que vive momentos de turbulência, contou com uma delegação maior para se defender. Para a entidade Conectas, a parte mais dificil será a implementação de todas as recomendações.

Um dos principais pilares das recomendações no Conselho focou na questão policial e da impunidade. Para o governo da Dinamarca, seria recomendável "abolir o sistema separado de Polícia Militar, aplicando medidas mais eficientes para reduzir a incidência de execuções extra-judiciais".

Governos não hesitaram em denunciar os "esquadrões da morte" no Brasil, como no caso da Coreia do Sul e do Vaticano. Enquanto a Austrália sugeriu que o projeto de UPP seja usado em outros estados do Brasil, a Espanha pediu para que a educação em direitos humanos seja parte das forças de segurança.

Para quase uma dezena de países, entre eles a Alemanha, chegou o momento de o Brasil garantir que crimes cometidos por políciais e outros agentes de segurança sejam devidamente investigados e que o combate à impunidade seja alvo de uma campanha. A situação penitenciária também foi alvo de recomendações, principalmente a situação vivida por mulheres. No documento apresentado ontem, o Conselho sugere que o Brasil "reforme seu sistema penitenciário". Entre os que apelam para uma melhoria das prisões está o Vaticano.

Verdade. Outro tema destacado foi a criação da Comissão da Verdade, para investigar os crimes durante a ditadura. Argentina e Paraguai incluíram no texto um apelo para que o Brasil amplie seus esforços para "garantir o direito à verdade para as vitimas". Já a França foi além e recomendou que a comissão seja dotada de "recursos necessários" para reconhecer o direitos das vítimas à Justiça.

As recomendações incluem até mesmo um pedido de garantias por parte do Canadá de que as obras para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 não resulte em deslocamentos massivos de pessoas. "Os residentes de zonas afetadas devem ter informação plena sobre as propostas que os afetam", recomenda o texto, que ainda pede negociações com as comunidades implicadas e compensações financeiras.

Veja as sabatinas que o direcinaram ao Brasil.



Imagem retirada do Blog: Abordagem Policial.

O que é e o que não é perseguição de superior…

 Entenda um pouco sobre perseguição do superior hierárquico

 

 Sabemos que as organizações militares são ambientes tradicionalmente acusados de acobertar práticas perversas nas relações interpessoais entre superiores e subordinados, principalmente em virtude de marcas de um passado que sequer permitia a liberdade de expressão ao cidadão comum. Hoje, após a Constituição de 1988, casos de assédio e arbitrariedades ainda ocorrem, mas limitados por novas mentalidades, pela já citada renovação legal (que nem atingiu tanto os militares) e pelo acesso das “baixas hierarquias” a mecanismos como o Ministério Público e a imprensa.
Nas polícias militares, principalmente entre os praças, ainda há uma hipersensibilidade às ações dos seus superiores, que nem sempre estão adequadamente alinhadas com o papel de “promotor da cidadania” que deve exercer nas ruas – diferentemente das Forças Armadas, que, quase toda aquartelada, vive a doutrina militar de comando e controle em sua essência. A massa das tropas PM, soldados, cabos e sargentos, veem seus superiores como potenciais praticantes de “perseguições”.
O termo “perseguição” pode ser entendido como o conjunto de medidas adotadas por um superior contra um subordinado, podendo ser elas ilegais ou legais, mas administrativamente injustas e direcionadas. Para que o leitor entenda do que estamos falando, abaixo vai uma pequena lista do que entendemos ser perseguição e do que não é, embora muitos, irrefletidamente hipersensíveis, considerem como tal:

É perseguição:

- Transferir o policial para um local distante de onde reside sem qualquer justificativa funcional plausível;
- Cobrar o cumprimento de determinações, mesmo as legais, que não são exigidas aos demais policiais da unidade;
- Punir o policial por falta disciplinar desproporcionalmente à natureza do atraso (imagine a demissão de um policial por chegar atrasado ao serviço);

Não é perseguição:

- Cobrar cumprimento de horário;
- Exigir que os trâmites legais sejam adotados para determinado procedimento;
- Não conceder privilégios individuais sem critérios técnicos/legais.
É sempre bom estar atento à tentação da pessoalidade, que pode fazer com que o superior hierárquico aja com excessivo rigor e desnecessária cobrança contra um profissional. Por outro lado, é preciso que o subordinado entenda o papel do superior, e se insira em sua profissão de acordo com os preceitos legais e técnicos exigidos.
Não devemos crer no discurso vitimista de quem é perseguido por tudo e por todos. Mas não devemos ser otimistas nem benevolentes mesmo com as pequenas medidas carregadas de vaidades, pois geram uma cadeia de perversidades e distorções institucionais.


Autor: - Tenente da Polícia Militar da Bahia, associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública e graduando em Filosofia pela UEFS-BA. | Contato: abordagempolicial@gmail.com
 
Abordagem Policial. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

AÇÃO POLICIAL: Desabafo do Soldado da PM Gilvan Santana.

AÇÃO POLICIAL: Desabafo do Soldado da PM Gilvan Santana.:   Policial militar divulga Carta aberta à sociedade Jequieense  Queridos familiares, amigos, imprensa e sociedade Jequieense. Inf...

Desabafo do Soldado da PM Gilvan Santana.

 Policial militar divulga Carta aberta à sociedade Jequieense

 Queridos familiares, amigos, imprensa e sociedade Jequieense. Infelizmente, fui tomado de surpresa essa semana, enquanto encontrava-me no movimento de paralisação dos policiais militares, pois governo do estado da Bahia, por meio dos órgãos de comunicação divulgou uma lista com 12 (doze) nomes de policiais militares com mandados de prisão preventiva decretada, esta que, por sua vez, trazia o meu nome incluso, injustamente, como praticante dos crimes de formação de quadrilha, seqüestro de viaturas e depredação do patrimônio público na cidade de salvador-BA, como desculpas para impedir uma movimentação pacifica, e respeitosa como aconteceu aqui na cidade de Jequié, não só para com os superiores hierárquicos, como também com toda a sociedade jequieense.

Não posso e não aceito esse peso por supostos atos que não cometemos e não compactuamos, mesmo porque, não me ausentei da cidade de Jequié nesses dias de paralisação, o que pode ser constatado pelos próprios meios de comunicação local e pela tropa, nas diversas reuniões e assembléias que participamos.
Não posso ficar calado num momento como este, pois observamos, infelizmente, que tal ato de decretação de prisão dos diretores da ASPRA, (inclusive não sou membro da ASPRA e sim da APPM BA) servia apenas como “pano de fundo” para sufocar o grito de socorro engasgado há 14 anos no seio da corporação PM. Grito este que se resume na regulamentação da LEI 7.145/97, que define as regras para pagamento dos policiais militares, tais como: Gratificação da atividade policiail-GAP 4 e 5, a insalubridade, adicional de periculosidade, auxilio acidente. Também, não podemos descartar a possibilidade de que tais atos estejam perpetrados com o intuito de enfraquecer o movimento reivindicatório, que é mais do que justo.

Informo a todos, que sou policial militar a quase 15 anos, no excepcional comportamento, sempre trabalhei com afinco e profissionalismo nas mais diversas atividades e funções designadas, a exemplo na Cia Especial (Boinas Pretas) por mais de 10 anos e agora na 1ª Cia (Centro).
Tratar-me como criminoso, atribuindo-me atos  praticados na capital do estado, quando, repito novamente, em nenhum momento deslocamos da nossa cidade, é um ato de IRRESPONSABILIDADE sem precedentes, e/ou até mesmo criminoso, fazendo-me recordar um pensamento de Octávio Mangabeira: “Pense num absurdo, na Bahia tem precedentes”. Ao contrario do que tentam imputar a minha pessoa, sou uma pessoa evangélica, com formação superior em Enfermagem, com pós-graduação em Saúde Pública, pai de dois filhos que amo, possuo pais, irmãos, amigos, que têm plena convicção da minha honestidade e integridade, e por isso, não aceito ser taxado pelo Governo do Estado como criminoso.
Informo ainda, que se lutar pelos direitos trabalhistas é um crime, isso “só pode ser na Bahia”. Tenho a plena certeza, que a verdade logo prevalecerá e tudo voltará à sua normalidade. Espero que haja sensatez nessa hora para resolver as questões dos policiais militares, negociando uma solução pacífica, não impondo de forma autoritária, pois já se percebe que a força nesse momento em nada resolve, apenas agrava mais a crise já estabelecida e que, ao invés de saná-la, tentou escondê-la. O pleito da categoria é legítimo, isso ninguém pode negar, é somente consultar a LEI 7.145/97. Nada disso teria acontecendo se o governo tivesse atendido o pleito da tropa no ano de 2009, ao invés de ignorar e sufocar aquele movimento reivindicatório intitulado MOVIMENTO POLICIA LEGAL.

Gostaria de tranqüilizar toda a sociedade Jequieense, parentes e amigos, que tudo será esclarecido o mais breve possível, ressaltando que todos nós, policiais militares, possuímos compromissos com esta cidade, pois também estamos inseridos nela. Não deixaremos ser-mos abatidos, e com senso e responsabilidade continuaremos esse movimento até chegar a um acordo pacífico entre a PM x Governo.
Juntos somos fortes, e unidos venceremos em nome de Jesus.


GILVAN SOUZA SANTANA- SD PM

Fonte: Blog Junior Mascote.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sargento PM Andrade continua internado em estado de choque.


Jequié:Pressão psicológica piora estado de saúde do sargento

O Sargento PM, Andrade, permanece internado

Por Rosa Araujo - Mundo RIUS- 27/04/2012 21h14Imprimir
O Sargento PM, Andrade, permanece internado no Hospital Santa Helena, vigiado por um forte aparato policial, uma viatura está no estacionamento aguardando tão somente a liberação médica para conduzir o Sargento para o 19° BPM, onde deverá ficar preso por determinação do Comando da unidade.
Uma pressão psicológica esta recaindo sobre a pessoa do sargento da Policia Militar, Andrade que recebeu voz de prisão dentro do quartel do 19º Batalhão da Policia Militar pelo comandante Ten/Cel Elenilson Santos Silva fato ocorrido na quinta-feira (26.04.). Ele que era réu em um processo passou a ser autor não se sabe de que, uma amiga do sargento disse para este blog que a sexta-feira (27.04.) foi marcada pela presença de um policial militar dentro do apartamento onde o sargento Andrade se encontra internado no Hospital Santa Helena, um procedimento que não deveria ser permitido o paciente teve sua situação de saúde piorada na tarde de sexta-feira como contou a sua amiga, como podemos observar através desta foto, um policial sentado ao seu lado.
Numa reunião entre o Ten/Cel Elenilson e outros oficiais no batalhão eles teriam decidido não permitir que  fique ninguém durante á noite junto com o sargento.
O que eles estariam planejando com isso? Estão aproveitando que o militar não tem parentes em Jequié e provavelmente não estão sabendo do que esta acontecendo, alguns colegas do sargento está com receio de visitar ele e serem denunciados. Até as 18 horas de sexta-feira o comando do 19º BPM em Jequié não se pronunciou sobre o assunto.
Enquanto Ten/Cel Elenilson persegue os policiais, os bandidos estão soltos assaltando e matando a população jequieense. Que providências venham ser tomadas urgente.
Crédito da Foto:  blog Junior Mascote

Fonte: Site Rius Notícias.